21 junho, 2013

Datas 21 de junho - Falecimentos


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Estátua de Maquiavel na Galleria degli UffiziFlorença.
O Marketing de Maquiavel é dos Resultados

Nicolau Maquiavel *03/05/1469 Florença. 3º. Dos 4 filhos (2 homens / 2 mulheres) de Bernardo Machiavelli (advogado) e Bartolomea Nelli.

Maquiavel Viveu em uma época de transição. Ele busca Valores estáveis para alicerçar um novo tempo.

O Poder da idade media era Sempre limitado o do Rei pelos Grandes Nobres, os destes pelas imposições do costume, da Tradição ou da "vontade de DEUS" que compunham uma "Constituição invisível", assegurando garantias contra o arbitro dos Poderosos até do mais humilde servo de gleba.
Tudo isso Se passava Sob as Benção e a rígida fiscalização da igreja católica que Se constituía num verdadeiro Super estado.

Príncipes Modernos: banqueiros: Medicis.

Deposto, os Medicis, domínio político passou para um pregador fanático Girolano Savonarola que instalou uma república teocrática onde o Poder era atribuído a Cristo. O Profeta desarmado, como denominou Maquiavel, terminou na Fogueira em 1488. Medicis voltam ao Poder 1512.

Maquiavel foi Secretario da 2ª. chancelaria. Depois Secretario dos "10 no Poder" e participou diversas Missões Diplomáticas.

A república Democrática Florentina Liderada por Piero Soderini.

Maquiavel cota/Exalta César Borgia, o Duca Valentino, 1º. Papa Alexandre VI que Empreendeu várias Ações políticas/militares na rota da Unificação Italiana. Exemplo de político cujas Ações não Conhecemos limites Éticos na busca do Objetivo Maior. Com a morte do papa, Seu Pai/patrocinador, apaga Sua Estrela, que inclusive, morreria poucos depois.

Em 1513 o cardeal Giovani de Médici Transforma-se papa Leão X.

O Espanhol Rodrigo Borgia: papa Alexandre VI: pontificado pela corrupção/violência.

Em 1512 com a volta dos Médici ao Poder, Maquiavel é exonerado das funções, proibidos ter acesso a prédios públicos. Em 1513 , Descoberto complô contra os Médici e Sendo o Principal suspeito, foi condenado a prisão e multado. Indultado por intervenção direta de Juliano de Médici, não teve Êxito na volta a Vida pública e impedido de trabalhar, exila-seem Seu Sitio modesto e começa a Escrever "O Príncipe", Seu Maior obra e uma das Mais lidas de todos os tempos.

Somente após a morte de Lorenzo em 1519, ele volta a Ser Ouvido pelos governantes. O cardeal Julio de Médici pede-lhe Sugestões Sobre Organização política. Ano Seguinte, a universidade de Florença encomendou-lhe a História da Cidade, Nascendo a "Istorie de Florentine", obra inacabada e também motivo de Sua última frustração política.

Em 1527, os Medicis caem novamente e a nova republica Vê Maquiavel com maus olhos, Transformando em um inimigo. Levando novamente ao ostracismo, Se abate, adoece e morre em 06/1527, aos 58 anos.

Burocrata, Diplomata, Pensador, Historiador, Teatrólogo, era um Marco do Pensamento Universal.

"A Mandrágora", Peça de Sua Autoria, é apontado como a Melhor Comédia do Renascimento. "Histórias Florentinas", considerado pelos críticos como o Melhor Livro de História do Renascimento Italiano.
"Discurso Sobre a 1ª década e Tito Livio" é Festejado como um dos Grandes Livros de História e doutrina política de todos os tempos.

Homem Múltiplo, Talentoso, expoente de uma época Fértil em Grandes Personagens. Sua Melhor obra, "O Príncipe" teve SUCESSO sem ele Sentir. Publicado pela 1ª vez em 5 anos após a Sua morte.

Passou de um republicano convicto para um Ardente Defensor da Monarquia Absoluta.

"Para Conhecer o Caráter de um povo, é preciso Ser Príncipe e para Conhecer o Caráter de um Príncipe é preciso Ser povo"

No Seu túmulo, vizinho de Michelangelo, lápide, inscrição latina:
"Tanto Nomini Mullum Par Elogiun"
(Tão Grande Nome nenhum Elogio Alcança-o)

Virtude, Sorte, Audácia, maquiavelismo: atributos do Poder, a Maior necessidade dos Seres humanos.

Quem quiser ter Êxito na política deve Conhecer as coisas do passado, os exemplos dos Grandes Personagens e aproveitar ao Máximo essa Fonte Privilegiada: a Fonte de Ensinamentos. O Marketing dos Heróis é Lição que interessa a todo homem público.

Kotler: papa/Marketing contemporâneo.

Para Conquistar / preservar o Poder é necessário a combinação de 2 elementos básicos: Virtude / FORTUNA.

Virtu: Energia / Capacidade / Empenho / Eficácia /  vontade dirigida para o Objetivo. Vincula-se elemento Vital / Positivo / Construtivo que Impulsionou para a Realização / Conquista.
FORTUNA: Sorte / Oportunidade.

Sem as Virtudes / Qualidades necessárias para o SUCESSO, as Oportunidades passam em vão.

Quem Se Apóia na Sorte arruína-se quando esta muda.

Heróis invocados por Maquiavel:
Moises, Círio, Rômulo, Teseu, Alexandre Magno, Dario III, César, Pompeu, os Irmãos Graco, Pirro, Filipe da Macedônia, Davi e Golias, Aquiles, Capitão Africano, Xenofonte, Aníbal, Hierão de Siracura, Pelópidas e Epaminondas, Marco Aurélio, Alexandre Severo, Cômodo, Caracala, Juliano, Heliogábalo.
Cada um Gravou a Ferro e Fogo Seu Perfil de homem de Marketing, político que Se diferenciou pela Ousadia e pela busca de Soluções Inovadoras e Criativas para a política do Seu tempo. Deixaram Sua marca, impuseram Seu estilo, Ousaram confundir por interesses pessoais com os Objetivos públicos e Conquistaram Sua Própria Glória.
Agiram desembaraçados de preocupações Éticas, Cultivaram o Poder como aspiração Maior.
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21/06/1990, morre o pintor Luís Verri
Luís Verri (Pirassununga, 14 de novembro de 1912 — Rio de Janeiro, 21 de junho de 1990) foi um pintor, desenhista e decorador brasileiro. Estudou na Escola de Belas Artes de São Paulo entre os anos de 1932 a 1936. Frequentou o ateliê de Gino Bruno e manteve contatos com Francisco Rebolo e os demais pintores do Grupo Santa Helena. Em seguida, mudou-se para o Rio de Janeiro onde viveria até seus últimos dias. Essa longa permanência na então capital da República fez com que sua pintura se voltasse para temas sempre mais cariocas.


13.dez.1989-Chico Ferreira/Folha Imagem 
  
 Mário Covas com Luiz Inácio Lula da Silva e Leonel Brizola, no aeroporto Santos Dumont, no Rio
  • Lula, Brizola, Marta Suplicy e José Dirceu vibram com gol do Brasil contra a Escócia, em 1998
na posse em 2002

(tudo igual...todos iguais..)

http://youtu.be/w8Q_w0CEcV4

O direito de resposta mais célebre da história do jornalismo nacional

Visivelmente constrangido, Cid Moreira lê direito de resposta de autoria de Leonel Brizola
Visivelmente constrangido, Cid Moreira lê direito de resposta de autoria de Leonel Brizola
direito de resposta mais célebre da história do jornalismo brasileiro: em 15 de março de 1994, visivelmente constrangido, Cid Moreira (que por 27 anos esteve à frente da bancada do Jornal Nacional) leu texto de 440 palavras que a Justiça obrigou a TV Globo a divulgar em seu telejornal mais nobre.
Foram cerca de três minutos nos quais Cid, a cara do JN, incorporou Leonel Brizola, então governador do Rio de Janeiro, que atacou duramente a emissora.
A ação de direito de resposta, obra do advogado Arthur Lavigne, foi inédita e abriu caminho para que os cidadãos buscassem amparo legal contra barbaridades cometidas pela imprensa _neste caso específico, num editorial, Roberto Marinho, o dono das Organizações Globo, havia chamado Brizola de “senil”.
Leia, abaixo, a íntegra do texto. E divirta-se com o vídeo deste momento histórico que minha amiga @fergiu me ajudou a relembrar dia desses.
“Todo sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça. Aqui, citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o povo brasileiro. Ontem, neste mesmo Jornal Nacional, a pretexto de citar o editorial de O Globo, fui acusado na minha honra e, pior, chamado de senil.
Tenho 70 anos, 16 a menos que o meu difamador, Roberto Marinho. Se é esse o conceito que tem sobre os homens de cabelos brancos, que use para si. Não reconheço na Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e, basta, para isso, olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura que por 20 anos dominou o nosso  país.
Todos sabem que critico, há muito tempo, a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou ontem, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípio. É apenas o temor de perder negócio bilionário que para ela representa a transmissão do carnaval. Dinheiro, acima de tudo.
Em 83, quando construí a Passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar, de todas as forma, o ponto alto do carnaval carioca. Também aí, não tem autoridade moral para questionar-me. E mais: reagi contra a Globo em defesa do Estado e do povo do Rio de Janeiro que, por duas vezes, contra a vontade da Globo, elegeu-me como seu representante maior. E isto é o que não perdoarão nunca.
Até mesmo a pesquisa mostrada ontem revela como tudo na Globo é tendencioso e manipulado.
Ninguém questiona o direito da Globo mostrar os problemas da cidade. Seria, antes, um dever para qualquer órgão de imprensa. Dever que a Globo jamais cumpriu quando se encontravam no Palácio Guanabara governantes de sua predileção. Quando ela diz que denuncia os maus administradores, deveria dizer, sim, que ataca e tenta desmoralizar os homens públicos que não se vergam diante de seu poder. Se eu tivesse pretensões eleitoreiras de que tentam me acusar não estaria, aqui, lutando contra um gigante como a Rede Globo. Faço-o porque não cheguei aos 70 anos de idade para ser um acomodado.
Quando me insultam por minhas relações administrativas com o Governo Federal, ao qual faço oposição política, a Globo vê nisso bajulação e servilismo. É compreensível. Quem sempre viveu de concessões e favores do poder público não é capaz de ver nos outros senão os vícios que carrega em si mesmo.
Que o povo brasileiro faça seu julgamento, e, na sua consciência lúcida e honrada, separe os que são dignos e coerentes daqueles que sempre foram servis e gananciosos”.




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