10 junho, 2013

Alckmin transforma São Paulo na capital do crime - IstoÉ


revista IstoÉ desta semana traz matéria de capa contundente sobre a péssima política de segurança pública feita em 18 anos de governo tucano no estado de São Paulo, hoje comandada por Geraldo Alckmin (PSDB).


A revista mostra que os governos tucanos sucatearam a Polícia Civil. Déficit de policiais e péssimos salários tiraram recursos que tornaram a polícia incapaz de elucidar o grande volume de crimes, criando a sensação de que o crime compensa em São Paulo.

Eis os principais trechos:


O governo paulista dispõe do segundo maior orçamento do País e emprega um contingente policial numericamente superior ao de muitos países latino americanos. São cerca de 120 mil policiais civis e militares. Bem usada, seria uma garantia de paz à população da cidade. Mas, apesar de tantos dados superlativos, São Paulo está de joelhos diante da criminalidade.
(...)
Na sexta maior cidade do mundo, o crime foi banalizado. A vida foi banalizada. Amparados na ausência de uma política de segurança pública, na omissão das autoridades constituídas e na inépcia de policiais – muitos ligados às bandas podres da instituição e outros desmotivados e até cerceados para o exercício de suas atividades –, os bandidos não escolhem hora e nem lugar para agir. 
(...)



Nem mesmo as câmeras espalhadas pela metrópole impedem uma matança que não escolhe alvos. Ao contrário, o que elas registram são imagens muito fortes de mortes cruéis, com impacto devastador e revoltante sobre quem as assiste. (...) A certeza da impunidade produto da letargia da polícia e da Justiça dão ânimo à crescente ousadia dos marginais.
(...)
A escalada de latrocínios – roubos seguidos de mortes – que aterroriza os paulistanos além de revelar a falência de um modelo de segurança pública que há duas décadas se instalou no Estado, também desafia os acadêmicos. ... afirma o sociólogo Benedito Domingos Mariano, ex-ouvidor da Secretaria de Segurança de São Paulo. “Mas hoje essas causas não podem ser usadas como justificativa para escamotear as deficiências estruturais das polícias na atribuição de garantir a segurança pública”.
(...)
Segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha, a maior preocupação de 42% dos moradores da capital é ter a casa invadida ou sofrer um assalto na rua.

(...)
Na prática, enquanto a bandidagem circula tranqüila, os cidadãos sentem-se aprisionados. Mas o que fez com que São Paulo chegasse a esse estado de barbárie? Segundo especialistas, nos últimos 20 anos o Estado não formulou uma política de segurança de médio e longo prazo. Apenas trabalhou com a questão da violência policial, alternando momentos de uma polícia matadora com momentos de uma polícia mais contida. Com essa fórmula, acabou não conseguindo punir efetivamente os maus policiais e os bons se sentem amarrados, na medida em que são obrigados a até contar e explicar cada tiro disparado. O problema é que para enfrentar o crime não precisamos necessariamente de uma polícia arbitrária. Precisamos, sim, de uma polícia eficiente.
(...)
O latrocínio talvez seja o crime que mais assusta a população porque parece imprevisível. Ele começa com um assalto e termina em assassinato. (...) em São Paulo, este ano, o aumento de 64% nas estatísticas desse tipo de crime é, além de intimidador para as pessoas, revelador da inação oficial. 
(...) 
Para Guaracy Mingardi, especialista em segurança pública da Fundação Getúlio Vargas, matar não é a finalidade do ladrão. (...) “Só conseguiremos diminuir o número de crimes violentos quando provarmos que não dá certo, que a possibilidade de ele ser preso é maior se ele matar. O problema é que a investigação, por regra, não é feita”, diz. A especialista em criminologia Ilana Casoy acredita que esse tipo de comportamento dos marginais pode ser explicado, em parte, pelo fato de que, no Brasil, o risco de roubar compensa. “Apenas 2,5% dos roubos são resolvidos. Nenhum outro negócio tem tal índice de sucesso. No caso de mortes, a chances de encontrar o autor são de 6%. Na Inglaterra são de 90%.” Para ela (...) é preciso investir em infraestrutura de investigação e inteligência, aspecto negligenciado pela Secretaria de Segurança Pública.
(...)
A ousadia dos bandidos caminha na direção oposta à competência da polícia. Numa demonstração de que não temem o efetivo policial, eles chegam a cometer assaltos nos mesmos lugares por dias consecutivos sem serem incomodados.
(...)
A ousadia dos bandidos caminha na direção oposta à competência da polícia. Numa demonstração de que não temem o efetivo policial, eles chegam a cometer assaltos nos mesmos lugares por dias consecutivos sem serem incomodados. (...) Há mais duas décadas, é sabido que nas cercanias da PUC, o número de carros roubados é enorme. Continua assim. E, isso traz aos marginais a certeza da impunidade. Em 14 de maio, em frente à universidade, o estudante Bruno Pedroso Ribeiro, de 23 anos, foi alvejado no pescoço depois de dar o celular ao seu algoz.
(...)
Só em 2012 foram registrados mais de 125 mil roubos na região metropolitana de São Paulo. Mas, apesar de toda a crueldade, não existe crime, organizado ou não, que resiste a uma política de segurança inteligente.
(...)
Cobrado por medidas mais efetivas, o governador paulista lançou há três semanas seu terceiro pacote de segurança em três anos. Alckmin anunciou a intenção de dar bônus a policiais que cumprirem metas de redução de criminalidade em suas regiões, entre outras medidas, como a ampliação do efetivo, o que depende de concurso público. Segundo George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, no entanto, o governo terá de sentar à mesa e negociar se quiser avançar. “Calculamos que, para atender a demanda de investigação dos dias de hoje, precisamos entre 12 mil e 15 mil novos policiais civis”, diz. Ele também aponta a necessidade de melhorar a remuneração do policial no Estado, que é de R$ 2,5 mil em média, assim como a dos delegados, de R$ 7,2 mil. “O salário dos delegados em São Paulo é o pior entre todos os Estados da federação e, mesmo assim, o governo não se mostra disposto a negociar”, diz.

Os Amigos do Presidente Lula. Blog criado exclusivamente para os leitores do Presidente Lula e que, fazem parte da KGB Lulista em defesa do Presidente

Lembo: “Estamos sendo mortos nas ruas enquanto o governador Alckmin discute sobre um emprego”


O ex-governador de São Paulo   Cláudio Lembo (PSD) diz que Geraldo Alckmin "perde tempo" ao bombardear o acúmulo de cargos de Guilherme Afif. Lembo enumerou casos  de violência que estão acontecendo no Estado de São Paulo, que segundo ele, Alckmin ignora: "Estamos sendo mortos nas ruas enquanto o governador  Alckmin  discute sobre um emprego".

Cláudio Lembo criticou  o governador tucano Geraldo Alckmin (PSDB) por não interferir no debate que a Assembleia Legislativa faz sobre a possível perda de mandato do vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), seu colega, de partido. Lembo foi vice de Alckmin na gestão 2003-2006, e assumiu o governo em março de 2006 quando o tucano deixou o cargo para se candidatar à Presidência da República. À época ele estava no DEM, do qual saiu depois, migrando para o PSD, onde estão Afif e o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.


"Ele (Alckmin) devia solicitar à bancada dele que analisasse essa questão com uma visão global, e não com uma visão absolutamente provinciana. A Assembleia Legislativa tem um líder do governador e ele tem influência na casa. Alckmin devia estar orgulhoso de ver um quadro dele chamado para Brasília", afirmou Lembo ao jornal o  Estado de SP.


Para ele, a questão devia ser encerrada pelo governo estadual. "z"O governador tem que se preocupar com assuntos mais sé rios, e não criar esse falso dilema que não existe."



O ex-governador avaliou que a discussão sobre a dupla função de Afif anão tem importância alguma" e "é falta do que fazer". "Além do mais, não é problema do PSDB, é da comunidade, e ela está muito satisfeita com Afif no ministério".

Os Amigos do Presidente Lula. Blog criado exclusivamente para os leitores do Presidente Lula e que, fazem parte da KGB Lulista em defesa do Presidente

 From: sulinha13@yahoo.com.br
To: cidad3_imprensalivre@yahoogrupos.com.br
Subject: Os Amigos do Presidente Lula

Sulinha Imprensa Livre
Alguem ser baleado é triste. um policial sendo alvejado é horrivel. 
Um segurança do governador do maior estado do país fazendo bico, aonde vamos parar?


Sulinha SVO compartilhou um vídeo com você no YouTube
http://youtu.be/C3LF1b_96vc


O policial militar estacionava em frente a uma farmácia em Osasco (SP) quando dois homens de moto se aproximaram e começaram a disparar. O PM foi atingido no rosto pelo menos 15 vezes e morreu na hora. Os assassinos fugiram. Em Mauá (SP), um guarda municipal foi abordado por dois homens armados. Ele reagiu, foi esfaqueado e morreu no hospital. (05/02/2013)

PM que fazia bico de segurança em SP é baleado em assalto


Um policial militar que fazia bico de segurança e acompanhava uma estudante universitária, em São Paulo, foi baleado durante um assalto. Reportagem exibida no SBT Brasil. Veja mais vídeos do UOL Notícias