20 maio, 2013

Sincopando o Cyro, com Nei Lopes






Instituto Moreira Salles realiza no dia 21 de maio, às 20h, uma homenagem aos 100 anos de nascimento de um dos maiores intérpretes da música brasileira, Cyro Monteiro (1913-1973).
Nei Lopes levará ao palco do IMS o show Sincopando o Cyro, com 13 músicas que marcaram a carreira do cantor que eternizou canções como Beija-me (1943), de Roberto Martins e Mário Rossi, e Falsa baiana (1944), de Geraldo Pereira. Acompanham Nei Lopes os músicos Ruy Quaresma (arranjos e violão), Samara Líbano (cavaquinho), Julio Merlino (sax, flauta e percussão),  Naife Simões (percussão), e Betão (percussão). Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e podem ser comprados na recepção do IMS-RJ a partir do dia 14 de maio.

Cyro Monteiro nasceu no dia 28 de maio de 1913, no Rocha, bairro do subúrbio carioca. Teve oito irmãos e foi com um deles, Careno, que fez um dueto para imitar a dupla Silvio Caldas e Luiz Barbosa, que seu tio Nonô (o grande pianista de samba Romualdo Peixoto, conhecido como o “Chopin do samba”) levava para casa para apresentações esporádicas.



Sua estreia no rádio foi aos 20 anos, em dupla com Silvio Caldas, substituindo Luiz Barbosa em um programa da Rádio Philips. No ano seguinte, 1934, ingressou na Rádio Mayrink Veiga. Nessa época adotou a caixinha de fósforos como instrumento musical. Gravou seu primeiro disco dois anos depois, em 1936.

Nei Lopes apresentará no show do IMS canções que Cyro Monteiro gravou no início da carreira, como o clássico Se acaso você chegasse (1938), de Lupicínio Rodrigues, e Oh, seu Oscar (1940) e O bonde São Januário (1941), ambas de Wilson Batista e Ataulfo Alves. Mas também serão apresentadas músicas que marcaram a aproximação de Cyro com a bossa nova, como Amei tanto (1963) e Formosa (1965), as duas de Baden Powell e Vinicius de Moraes, que fazem parte do disco De Vinicius e Baden especialmente para Cyro, de 1965.


Ainda em 1965, Cyro participou do programa “Bossaudade", da TV Record, apresentado pela cantora Elizeth Cardoso. Também frequentou o palco de “O fino da bossa”, ao lado de Elis Regina, que em 1973, ano da morte de Cyro Monteiro, disse:

O Cyro é daquelas pessoas que parecem que pintam pra mostrar pra gente qual é o ideal do comportamento do ser humano. Foi realmente a melhor pessoa que eu conheci na minha vida. (...) Do Cyro jamais partiria qualquer coisa pra uma pessoa que não fosse bondade”.  

O show Sincopando o Cyro faz parte da série iniciada em 2010 no IMS que celebra grandes artistas da música brasileira. Quando o IMS disponibilizar o vídeo do show “Sincopando o Ciro” socializarei, aqui, no meu blog.

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Fonte: Site do Instituto Moreira Salles
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