27 maio, 2013

INTÉRPRETE OFICIAL DO TIMONEIROS DA VIOLA, RHYCHAS, NOSSO PAVAROTTI DO SAMBA, VOLTA PARA O QUADRO DE PUXADORES DA PORTELA AO LADO DE WANTUIR E ROGERINHO.



 

INTÉRPRETE OFICIAL DO TIMONEIROS DA VIOLA, RHYCHAS, NOSSO PAVAROTTI DO SAMBA, VOLTA PARA O QUADRO DE PUXADORES DA PORTELA AO LADO DE WANTUIR E ROGERINHO.

Considerado o Pavarotti do samba, Antonio Ricardo de Souza, o Rhychas, aclamado por sua poderosa voz de tenor, intérprete oficial do Timoneiros da Viola, foi convidado pela nova direção da Portela, que tem Serginho Procópio na presidência e Marcos Falcon, na vice, para retomar o posto de puxador da escola ao lado de Wantuir e de Rogerinho. O trio vai defender o samba-de-enredo 2014 da azul-e-branco de Madureira.

"É uma alegria imensa retornar à Portela. E tenho certeza que, ao lado de Wantuir e Rogerinho, teremos um grande resultado na avenida em 2014. Alôoo, minha Portela queridaaaa", diz o intérprete, relembrando o famoso grito de guerra que implementou quando passou pela agremiação na década de 1990.

Rhychas iniciou a carreira no início da década de 1970, quando integrou, em Marechal Hermes, o conjunto Os Autênticos do Samba, que se apresentava em várias rodas de samba e em shows pela cidade. Comumente, artistas como Clara Nunes, Paulinho da Viola e Roberto Ribeiro participavam das apresentações do grupo em performances especiais.

Em 1987, o cantor fez sua estreia como intérprete oficial na Sapucaí pelo Salgueiro, permanecendo na escola até 1989, quando ganhou o prêmio Estandarte de Ouro, do jornal O Globo de Melhor Puxador. Em seguida, Rhychas passou pela Estácio, Rocinha, Império Serrano, Imperatriz, Mangueira, Infantes da Piedade, Arrastão de Cascadura, Portela, União da Ilha, São Clemente, Unidos da Ponte e União de Jacarepaguá, onde estava desde 2003. Ele também ocupou cargo oficial de intérprete na Mangueira ao lado de Zé Paulo e Luizito. Na chegada à Portela, em 1995, ao defender o samba-de-enredo "Gosto que me enrosco", abocanhou o segundo Estandarte de Ouro. Dois anos depois, em 1997, ele deixaria a azul-e-branca de Oswaldo Cruz.


Viva Clara Claridade!!! Viva Arte / Cultura!!!