06 maio, 2013

Entrevista Perdida de Steve Jobs (Realizada em 1995)



Acabei de assistir a imperdível “Entrevista Perdida de Steve Jobs”, realizada em 1995, quando ele ainda não tinha voltado para a  Apple, depois de ter sido, praticamente, “expulso” de lá, em 1985, por um CEO, ex-presidente da Pepsico. que ele próprio tinha contratado. É muito instrutivo ver, a partir do “ponto-de-chegada” presente, o depoimento de um Homem visionário do futuro, inventivo em seu tempo, e em busca de criar e fornecer os melhores produtos massivamente. Ele antecipou o tempo futuro…
Particularmente surpreendente, depois dele dissertar sobre toda a evolução dos computadores pessoais, é sua resposta à pergunta-final (~01:08:00) do entrevistador: “Entre um nerd e um hippie, como você se classificaria?
Lembrou-me uma passagem da resenha que eu postei aqui no blog sobre sua autobiografia, escrita muitos anos após e publicada post-mortem: Steve Jobs, A Biografia
“Apesar da fama e da fortuna, ele ainda se via como um filho da contracultura. Em visita a Stanford, os estudantes perguntaram coisas do tipo quando o preço das ações da Apple ia subir, Jobs ignorou. Em vez disso, falou sobre a paixão produção produtos do futuro, por exemplo, que algum dia existiria um computador do tamanho de um livro. Quando os estudantes insistiram em novas perguntas sobre negócios, Jobs perguntou para os estudantes: “Quantos de vocês são virgens? Quantos tomaram LSD?”. Poucos levantaram a mão. Jobs então reclamou da meninada da nova geração, que parecia mais materialista e carreirista do que a dele. “Entrei na faculdade logo depois dos anos 60 e antes que começasse toda essa onda de pragmatismo. Agora, os estudantes não estão nem pensando em termos idealistas. Com certeza, não deixam que as questões filosóficas do momento tomem tempo demais durante seus cursos de Administração de Empresas”. Segundo ele, sua geração era diferente. “Mas o vento idealista dos anos 60 ainda sopra atrás da gente [referencia à letra de Bob Dylan], e a maioria do pessoal que conheço e é da minha idade tem essa coisa entranhada para sempre”.
Ele diz que “essa cultura hippie tinha o espírito maravilhoso que faz com que pessoas queiram ser poetas em vez de banqueiros”. E crê que “esse mesmo espírito pode transformar computadores em meios de comunicação que permitem as pessoas compartilharem sentimentos”.

De: Cidadania & Cultura < donotreply@wordpress.com >
Para: cidad3@yahoo.com.br
 
Viva Clara Claridade!!! Viva Arte / Cultura!!!