08 maio, 2013

Aluna foi obrigada a lamber pênis de boi

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Uma estudante de 20 anos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista, que não teve o nome divulgado passou mal após participar de um trote do curso de Agronomia.
A denúncia feita pela mãe da aluna já foi enviada ao Ministério Público do Estado (MPE-BA), e no texto segue como que a estudante foi obrigada a lamber testículos e pênis de boi, além de bochechar um líquido de cor roxa, que a fez desmaiar.
O fato teria acontecido no dia 26 de abril, e a promotoria do MPE encaminhou o caso para a delegacia da mulher de Vitória da Conquista.
A advogada da estudante, Michele Leão, disse em entrevista ao G1 que veteranos do 3º e 4º semestres pegaram duas bolas gelatinosas, afirmando que eram testículos de boi, e colocaram na boca dos calouros, que foram obrigados a chupá-las.
Depois, os calouros foram levados para uma espécie de curral e também obrigados a lamber um objeto que simulava pênis de boi ereto conservado com formol. A jovem pediu para não participar da ação, pois era muito alérgica a “produtos fortes”, mas os veteranos disseram que “se ela fugisse ia ser pior”, relatou a advogada da estudante ao G1.
Ainda de acordo com a advogada, a jovem desmaiou após bochechar uma substância de cor roxa. A estudante foi encaminhada ao centro de saúde da universidade. Segundo a Uesb, a aluna foi atendida e acompanhada por um assessor da reitoria, e preferiu procurar um posto de saúde.
A assessoria de imprensa da faculdade informa que a denúncia sobre o trote não foi feita internamente, mas, ao tomar conhecimento do caso, começou a apurar informações para “tomar as medidas cabíveis”. Em nota, a instituição destaca que o trote é expressamente proibido em todos os campi.
Leia na íntegra da nota da Uesb:
“A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) informa que, segundo a Resolução 07/2008 do Conselho Universitário (Consu), o trote é expressamente proibido em todos os campi da Instituição. Entende-se como trote, de acordo com a Resolução, toda e qualquer manifestação estudantil que configure agressão física, psicológica, moral ou outra forma de constrangimento ou coação do aluno ingressante.
Ao infrator desta Resolução, serão aplicadas sanções disciplinares. As medidas administrativas vão desde a suspensão por 100 dias letivos ao desligamento dos quadros da Universidade, caso haja violência ou utilização de qualquer meio ou produto que cause ou possa causar danos pessoais, psicológicos, lesões corporais, entre outros. Além das penalidades previstas pela Resolução, o infrator será denunciado ao Ministério Público para responder criminalmente pelos atos cometidos.
Pensando nisso, a Universidade incentiva formas alternativas ao trote desenvolvendo ações como a Semana da Integração Estudantil, que oferece aos alunos recém-chegados atividades como oficinas, cursos e rodas de conversa. Este ano, juntamente com o Diretório Central dos Estudantes (DCE), a Uesb realiza também a campanha #TroteDoBem, para incentivar os alunos da casa a promoverem momentos de integração sadia e divulgá-los nas redes sociais oficiais da Instituição.”
Fonte: G1


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