14 março, 2013

Três golfinhos assassinos escaparam da Marinha ucraniana. via Tania Maria

Tania Maria compartilhou a foto de Conexão Jornalismo.


Três golfinhos assassinos escaparam da Marinha ucraniana. Animal mata seres humanos ou explodem embarcações 

Foto: Três golfinhos assassinos escaparam da Marinha ucraniana. Animal mata seres humanos ou explodem embarcações - saiba mais

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As agência de notícias russa RIA Novosti manifestou temores de que três golfinhos assassinos ucranianos, treinados pela Marinha daquele país, tenham escapado no dia 24 de fevereiro. Os cetáceos fugiram durante exercícios militares no Mar Negro , numa área fora de Sevastopol, para acasalar com as fêmeas. A notícia foi divulgada pela agência terça-feira (12).

A divulgação da informação foi imediatamente captada por centenas de meios de comunicação ao redor do mundo. E já era sabido pela Marinha de todo o mundo que a Marinha ucraniana usaria golfinhos treinados para matar seus inimigos.

RIA Novosti informou que a URSS teria lançado um programa de treinamento dos golfinhos na Marinha em 1973. Mas o programa de treinamento dos animais estaria agora sob o controle da Ucrânia desde o fim da União Soviética. Segundo a agência, os mamíferos treinados pela missão soviética não eram apenas para identificar armas e equipamentos de combate no fundo do mar, mas também eram dotado com explosivos amarrados à cabeça. Assim eles atacavam banhistas e embarcações inimigas.

Kiev nunca reconheceu oficialmente o uso de animais assassinos, mas, depois da abertura da União Soviética, a mídia regularmente passou a questionar sobre o destino desses golfinhos treinados pela marinha soviética para combater seus inimigos. Em 2000, a BBC informou que os "golfinhos kamikaze" da URSS haviam sido vendidos para o Irã e transportados de avião para o Golfo Pérsico.

Se estiver usando animais ou não ainda hoje é difícil de provar. Mas espiões e agentes que migraram de países informaram oficialmente que o uso de cetáceos para fins militares é regularmente mencionada na imprensa oficial. Em janeiro de 2012, o almirante Tim Keating EUA, aposentado, tinha revelado que a Marinha dos EUA também fez uso de baleias dentadas durante a guerra no Iraque. A notícia foi divulgada site The Wire Atlântico .

De acordo com a Wired , a Marinha dos EUA iria testar também um programa chamado "Mark 6 Sistema de Mamíferos Marinhos". Segundo o site, os militares instalaram uma bóia para o focinho de um golfinho. Uma vez indicado ao animal o inimigo a ser atingido, o golfinho se aproximou. O golfinho se libertou da bóia com o explosivo e voltou a nado para junto do seu instrutor. A bóia permaneceu flutuando ao lado do inimigo a ser atingido. 


Animais treinados para a guerra não é novidade no front:

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), as forças aliadas usavam "cachorros-bomba" para explodir tanques do exército nazista. Golfinhos também já foram treinados por militares de vários países para encontrar minas submarinas ou interceptar mergulhadores inimigos.

Mais recentemente, pesquisadores americanos do Laboratório Nacional Los Alamos anunciaram ter treinado abelhas para farejar explosivos. Essas iniciativas, claro, são bombardeadas por associações defensoras dos animais.

"É muito cruel colocar um animal em uma situação de perigo", disse a bióloga inglesa Stephanie Boyles, da organização não-governamental internacional Peta, sigla de Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais, em entrevista à rede BBC.

ESQUADRÃO ANIMALCachorros e golfinhos já estiveram no front e abelhas devem ser mandadas para o Iraque

MACACOS CAMICASESO treinamento: Através de choques elétricos, os macacos aprendem, em simuladores de vôo, a pilotar aviões e soltar bombas no front inimigo ou mesmo usar o próprio avião como bomba. Além disso, são expostos a radiação nuclear, para testar sua resistência a nuvens radioativas.Já foram para o front? Não. O projeto fracassou, mas cerca de 4 mil animais morreram nos treinamentos.

GOLFINHOS SENTINELASO treinamento: Os animais são treinados para encontrar minas submarinas e para atacar mergulhadores. Para isso, aprendem a tirar a máscara e desconectar o suprimento de ar do inimigo, além de, em alguns casos, ter arpões amarrados às barbatanas.Já foram para o front? Sim. Há evidências de que esses mamíferos já atuaram nas Guerras do Vietnã e do Iraque

ABELHAS FAREJADORASO treinamento: Os insetos são expostos ao cheiro de bombas e, depois, recompensados com água açucarada. Com isso, sempre que encontram explosivos, as abelhas estendem seu probóscide, o tubo usado para se alimentar.Já foram para o front? Ainda não, mas podem ser usadas na Guerra do Iraque e na segurança interna dos Estados Unidos

ORCAS SUICIDASO treinamento: Esse projeto supersecreto da Marinha americana seguia uma lógica parecida com a dos "cachorros-bomba": baleias com explosivos presos ao corpo explodiriam embarcações inimigasJá foram para o front? Felizmente não, pois os idealizadores do projeto pensaram em usar o animal até para detonar bombas nucleares

CACHORROS-BOMBAO treinamento: Os cães são acostumados a só se alimentar debaixo de tanques. No front de batalha, ficam vários dias sem comer e, depois, são soltos com bombas presas ao corpoJá foram para o front? Sim. Foram usados por tropas americanas e russas para detonar blindados alemães na Segunda Guerra.

Estados Unidos trabalham no setor há três décadas:

A marinha americana, desde os anos 60, vem desenvolvendo um programa que usa mamíferos marinhos (Marine Mammal System) em operações especiais, como os golfinhos-nariz-de-garrafa (golfinhos comuns) e os leões marinhos californianos. Os golfinhos e baleias possuem um sonar mais eficiente do que o melhor dispositivo desenvolvido pelo homem, enquanto os leões marinhos apresentam uma visão privilegiada mesmo em condições de baixíssima iluminação.

Leão Marinho em treinamento na Marinha Americana
Leão Marinho em treinamento na Marinha Americana  


Leão marinho em treinamento pela Marinha Americana.A principal função dos golfinhos é a localização de minas marinhas. Eles foram usados com sucesso na Invasão do Iraque em 2003 para limpar as minas no Porto de Umm Qasr. Atualmente estão em treinamento para outra missão semelhante, se o Irã cumprir sua ameaça de colocar minas no Estreito de Ormuz, por onde passam pelo menos um quinto dos carregamentos de petróleo do mundo.
 


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