19 março, 2013

Poema de Geraldo Vandré, louvando Ernesto Che Guevara



POEMA DE GERALDO VANDRÉ, LOUVANDO ERNESTO CHE GUEVARA

Perdoa minha canção
Se canta só minha boca
Se tem forma de oração
Se a minha voz fica rouca
Qual arma sem munição
Se ela é franca, mas é pouca
Enquanto fica canção

Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
Vida e barbas por fazer
Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
E um dia, de repente
Foi morto num amanhecer

Na frente de todo mundo
Pra todo mundo aprender
Quem afrouxa na saída
Ou se entrega na chegada
Não perde nenhuma guerra
Mas também não ganha nada

Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
Sobe monte desce rio
Vida e barbas por fazer
Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
E um dia, de repente
Fez da morte mais viver

Quem seguia teu caminho
Não podia te prender
E mesmo por traição
Pensando que te matava
No meu corpo americano
Fincou mais teu coração

No meu corpo americano
Fincou mais teu coração

Perdoa minha canção…

De: Geleia General <noreply@blogger.com>
Assunto: Geleia General
Para: cidad3@yahoo.com.br