14 fevereiro, 2013

No Habemus Papam...



Nem preciso perder tempo com assunto desse... vai tarde... até pelo tamanho da igreja católica, que vem diminuindo muito, merecia alguém Melhor.



A renúncia do Papa intriga pelas recentes denuncias, a falta de carisma e necessidades de avanços da Igreja Católica. Papa foi João Paulo II

Papa foi João Paulo II. Superou tudo, até atentados. Doente, persistiu até o fim http://t.co/wJenCmeJ
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Uma prova da forte influência católica na sociedade global -- e, por tabela, na mídia -- é o fato de Joseph Ratzinger estar deixando o pontificado como "um grande teólogo" e não como um "um facilitador e acobertador de crimes sexuais contra crianças". Nada, é claro, impede que ele seja as duas coisas ao mesmo tempo, e ambos os títulos dependem, até certo ponto, de uma série de juízos de valor,  mas a escolha de ênfase pelo noticiário é sintomática.

A justificativa mais ampla para o menos lisonjeiro dos títulos veio a público há quase dois anos, quando advogados ligados à causa dos direitos humanos apresentaram uma denúncia contra Bento XVI no Tribunal Penal  Internacional, (TPI), em Haia. E em 2010, o jurista britânico Geoffrey Robertson já havia publicado o livro The Case of the Pope: Vatican Accountability for Human Rights Abuse , onde argumenta que documentos ratificados por Ratzinger enquanto cardeal, responsável pela Congregação da Doutrina da Fé, a antiga Inquisição, impuseram uma lei do silêncio mafiosa a padres, bispos e católicos leigos, efetivamente proibindo-os de denunciar padres pedófilos às autoridades civis. O livro, aliás, saiu no Brasil, com o título O papa é culpado?, mas a acho que a imprensa estava ocupada demais babando ovo para a  Jornada Mundial da Juventude para notar.

"Não existe dúvida de que a escala do escândalo de abuso sexual só foi atingida porque diretrizes do Vaticano -- especificamente, da Congregação para a Doutrina da Fé -- exigiam que todas as queixas de abuso sexual fossem processadas em absoluto segredo e escondidas da polícia e das cortes, sob uma Lei Canônica que era obsoleta e não-punitiva", escreve Robertson.

Em pelo menos um caso, o do padre Lawrence Murphy -- acusado de molestar cerca de 200 meninos deficientes auditivos -- o então cardeal Ratzinger foi informado, por carta, dos abusos,mas nada fez a respeito. O Vaticano defende-se dizendo que as cartas chegaram décadas depois de os crimes terem sido cometidos. Ainda assim, a ausência de qualquer tipo de reação ou resposta é intrigante.

Sua atuação como papa  também não foi muito melhor que a de inquisidor, ainda que tenha envolvido algum esforço de relações públicas: como a punição de Marcial Maciel, o maníaco sexual fundador dos Legionários de Cristo, cuja carreira de crimes foi absurdamente relevada por João Paulo II. No entanto, a queda de Maciel, sob Bento XVI, foi um caso típico  de "gato fora do saco": veio tarde demais, quando o escândalo já era de domínio público e o culpado se encontrava quase à beira da morte.

Criticamente, a norma De gravioribus delictus, editada no reinado de Bento XVI, em 2010, não exige que bispos que tenham conhecimento de atos criminosos praticados por padres os denunciem à polícia, mas apenas à Congregação para a Doutrina da Fé. De fato, o Vaticano chegou a publicar, depois de muita pressão, uma "sugestão" de que os bispos procurassem as autoridades civis, mas ela não foi incorporada à norma. Sugestões à parte, a lei da Igreja segue exigindo "o segredo dos julgamentos, para preservar a dignidade dos envolvidos".

A ONG americana Survivors Network of those Abused by Priests (SNAP) emitiu uma nota sobre a renúncia de Ratzinger, também largamente ignorada pela imprensa. A SNAP oferece, a meu ver, o melhor resumo do pontificado de Bento XVI, tanto sob o ponto de vista teológico quanto moral: "Bento deixa uma Igreja ainda regida por leis sob as quais (...) não se pode ser casado e padre, nem mulher e padre, mas pode-se ser um estuprador de crianças e padre".

De: Carlos Orsi <noreply@blogger.com>
Assunto: Carlos Orsi
Para: sulinha3@yahoo.com.br 

Têm nos perguntado se não deveríamos respeitar o papa, a igreja católica ou o catolicismo. A resposta é simples:

- No Vaticano, mulher só entra pra servir cafezinho e limpar privada. As mulheres não podem rezar missas, não podem ascender ao bispado, não podem ascender ao cardinalato e portanto não podem também votar e nem serem votadas ao papado. É uma política oficial de discriminação. NÃO RESPEITAMOS qualquer pessoa, entidade ou ideias que discriminem a mulher. 
- O catolicismo também discrimina abertamente contra homossexuais, e tem uma política oficial de impedir sua entrada nos seminários. NÃO RESPEITAMOS qualquer pessoa, entidade ou ideias que discriminem homossexuais.
- O catolicismo é responsável por disseminar vastas quantidades de doença, sofrimento e morte com sua política de bloquear anticoncepcionais e preservativos. NÃO RESPEITAMOS qualquer pessoa, entidade ou ideias que apoiem esse comportamento.

A lista poderia prosseguir, mas já está de bom tamanho. 

Qualquer empresa ou entidade que fizesse 10% disso, independentemente de quaisquer boas intenções e ações, seria execrada pela sociedade e impedida de funcionar. Esperamos que o mesmo aconteça com a ICAR e fazemos nossa parte para que isso aconteça um dia.

Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos.

 
















Façam suas apostas...




Foto

Na verdade, o Papa renunciou ao cargo para retornar as gravações da Caverna do Dragão.


Eu: que o próximo acabe com a minha graça e também com essas Ironias

Experimente --------> @[514023445276676:274:Dinâmica da Vida]


Vaga de emprego

by Luiz Sergio


Eu: e que diminua o crescimento desses exploradores da Fé das pessoas Simples... bem que tudo tem outros lados: sem eles, último papa que vazou, nem foi Publicado, porque nem Imprensa existia.. 

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