Tania Maria compartilhou um link.
Bom dia Suuu...
Sulinha Imprensa Livre desculpe mas _ cazzo...passou da hora... #vazacoisasruins... gracias Taninha...bjs bjs bjssss
RIO — Após amargar um sétimo lugar no carnaval 2013, a Portela vive mudanças na corrida à presidência da escola. O cantor e compositor Monarco, figura renomada da agremiação, vai fazer parte da "Portela Verdade", chapa de oposição na eleição da azul e branco marcada para maio. O baluarte será o presidente de honra do grupo, que tem como slogan "Administração com Transparência". O candidato a presidente da chapa é Serginho Procópio, integrante da Velha Guarda Show e apontado pelo próprio Monarco como seu sucessor. Já o portelense Marcos Falcon, sócio benemérito da escola, será o vice. Falcon chegou a ser acusado de integrar milícias, mas que foi absolvido em 2012.
Muitas das críticas recaem sobre o presidente Nilo Figueiredo. A agremiação enfrenta atrasos nos pagamentos de funcionários e de contas, o que forçou o cancelamento de ensaios para o desfile do carnaval 2013, levou a ameaças de pedidos de demissão e prejudicou o ritmo de trabalho no barracão. Para agravar, problemas nas prestações de contas de carnavais anteriores geram impedimentos para captação de recursos, como os da Lei Rouanet.
A apresentação oficial da chapa será na próxima segunda-feira, às 20h, no salão da concessionária da Peugeot Etoile, na Estrada Intendente Magalhães 302, no Campinho. O local foi escolhido, uma vez que a concessionária pertence ao Grupo Milocar, que apoia a chapa e será parceiro da escola caso a “Portela Verdade” vença a eleição. O grupo Milocar reúne ainda as empresas Fiat Milocar, Peugeot Rennes, Honda Kioto, Hyunday Dargun, Chery Rubra, Chery Viva, Hotel Jumbo, Hotel Itaoka, Posto Matosão e Norte Grill Churrascaria.
'Período conturbado'
Conforme O GLOBO publicou no fim de novembro, a escola de Madureira, que completa 90 anos em 2013, não havia conseguido prestar contas do desfile de 2012. Além disso, a Portela havia sido incluída no Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU), também por irregularidades em prestações de contas, referentes a recursos de R$ 525 mil do Ministério do Turismo no carnaval 2006, sobre a Marca Brasil, e de R$ 1,8 milhão recebidos do Ministério do Esporte para o carnaval 2007, sobre os Jogos Pan Americanos no Rio. Em ambos os casos, a escola constava como inadimplente. No caso de 2007, o Ministério do Esporte afirma que a prestação foi reprovada porque a Portela não apresentou documentos que atestassem a aplicação regular da verba.
Com isso, de acordo com a CGU, a escola não poderia realizar novos convênios ou contratos com a esfera federal. No entendimento da controladoria, ficaria ameaçada até a verba de R$ 1 milhão (cerca de 20% da receita das escolas, sem contar patrocínios) que cada agremiação do Grupo Especial normalmente recebe da Petrobras. Em dificuldades financeiras, um ensaio de bateria na quadra chegou a ser cancelado porque a luz tinha sido cortada. A dívida de R$ 22 mil havia sido paga. À Cedae, segundo consulta no site da companhia, a escola devia, em novembro, R$ 282 mil referentes à sua quadra em Madureira, reformada com verbas de R$ 3,1 milhões da prefeitura do Rio. Um ensaio de rua foi cancelado, por atraso de dois meses no salário do intérprete Gilsinho e dos demais integrantes do carro de som. O carnavalesco Paulo Menezes, por exemplo, tinha dois meses de salários atrasados. Ele afirmou, porém, que numa reunião esta semana com o vice-presidente da agremiação, Nilo Junior, filho do presidente Nilo, foi pedido “um voto de confiança”, porque os pagamentos seriam feitos.
— Realmente a Portela vive um período conturbado, o que atrasa o barracão. Entendo as dificuldades. Mas é preciso se levar em conta que o carnaval tem etapas que precisam ser cumpridas. Assino o carnaval, não assino cheque — disse ele em relação à falta de dinheiro para seguir o planejamento de confecção do desfile. — Não poderia abandonar o barco. Estaria deixando para trás o sonho de uma torcida apaixonada e meu também, que sempre quis fazer o carnaval dos 90 anos da Portela.
Na época, Monarco mostrou preocupação:
— Algo de errado está acontecendo. O presidente deve vasculhar a escola para descobrir.
Neste ano, a Portela homenageou na Avenida o bairro de Madureira, berço da escola azul e branca. Monarco chegou a dizer que foi uma coragem desfilar um enredo sem patrocínio. A agremiação foi a última a desfilar na primeira noite do Grupo Especial do carnaval carioca, trazendo no abre-alas o trem, que impulsionou o crescimento do bairro, e transformou-se no Teatro Madureira na avenida. O frequentado Merdacão de Madureira também ganhou espaço.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/carnaval-2013/monarco-fara-parte-da-chapa-de-oposicao-na-portela-7593197#ixzz2L523u6CW
