25 fevereiro, 2013

Fé afro-brasileira, em filme - Deputada Leci Brandão


Queridos amigos, acabamos de publicar novas imagens no álbum Leci Brandão na mídia, no Facebook --> http://t.co/wra1UrZQr8


Raça Brasil -->
 http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/175/artigo277416-2.asp

Em compensação, o filme sobre Iemanjá ganhou uma participação de luxo: um depoimento exclusivo de Leci Brandão. A cantora-deputada fala sobre a importância da participação social do "povo de santo", da lei de sua criação que institui o Dia de Iemanjá (hoje integrado ao Calendário Oficial do Estado de São Paulo), de como os orixás são presentes em sua vida, entre outros temas. "Emocionado e grato, Dermes ressalta que o carisma, a simplicidade e a humildade, são legítimos nela."

Se no primeiro filme o elemento masculino não aparece (é apenas simbólico), no seguinte, Mãe dos Nove Céus, essa concepção foi mudada com a introdução ao orixá Obaluaê. Mas isso não se tornou uma regra, pois em Mãe dos Peixes, Rainha do Mar foi retomada a linguagem anterior com o elemento masculino sendo mostrado apenas simbolicamente. No próximo curta, conforme revela o diretor, o orixá masculino estará em primeiro plano, pois será um filme sobre Xangô.

Ninguém tem dúvida sobre o quanto é alto o custo de se produzir cinema, mesmo que seja um curta. Por isso, além de trabalhar sem remuneração, a equipe toda contribui para bancar os gastos. Todos são parceiros e quem não contribui diretamente com dinheiro, providencia transporte, alimentação durante as filmagens, criação e elaboração dos figurinos, objetos de cena, captação e edição das imagens em digital, além, claro, dos custos da festa de lançamento. Técnicos doam seu conhecimento e tempo. Enfim, tudo é compartilhado voluntariamente, da concepção à distribuição. Isso sem contar que os apoiadores doaram material, cederam espaço para locações, estúdio e edição e outros mais. E para quem pensa que se trata de uma dedicação por motivos religiosos, Dermes garante: "Nem todos são umbandistas ou candomblecistas. Alguns são músicos, outros têm formação em teatro e há quem está ouvindo falar de Orixá pela
 primeira vez. Mas todos se encantam com os itãs, com os figurinos, o gestual e topam a parada."

Aos interessados pelos curtas em DVD, o diretor avisa que eles são vendidos e enviados pelo correio, o que ajudará no ressarcimento dos gastos. Os interessados podem obter mais informações pela página de Ademir Barbosa Júnior, no Facebook.

CAMINHADAS POR VÁRIOS CAMINHOS
 Ex-seminarista salesiano, a dijina (título) de Dermes no candomblé de Angola, onde foi ogã, é Tata Obasiré, que pode ser traduzido por "rei da brincadeira" - nessa linha do candomblé, Tatá também pode significar "pai" que, no candomblé de Keto, é "Baba" -, segundo ele, porque é muito brincalhão e descontraído. Hoje ele é filho da Tenda de Umbanda Caboclo Pena Branca e Mãe Nossa Senhora Aparecida. Porém, além da formação acadêmica, também é terapeuta holístico, mestre em Reiki, tarólogo e numerólogo. Indagado se todas essas atividade não acabam se tornando conflitantes, Dermes nega.
 "Em tudo o que faço, seja na área acadêmica, na produção literária, nas terapias, na religião e na espiritualidade, enfim, o faço com método, cronograma, disciplina, como tem de agir um pesquisador. Creio que o eixo central de todas as atividades é esse", afirma.

Ele também mantém uma coluna sobre espiritualidade no site Mundo Aruanda e diz estar sempre aberto para o diálogo ecumênico e inter-religioso.

O produtor faz questão de apontar o que a Umbanda e o Candomblé têm em comum: "O culto aos Orixás, o respeito à natureza, a consciência da força da família de santo como núcleo social, a prática do bem, da caridade e o respeito ao livre-arbítrio." Por isso, já lançou os seguintes livros sobre a temática: Xirê: orikais (orikis em forma de haicais); Curso Essencial de Umbanda - cujo título original era Umbanda: a Bandeira de Oxalá -, e O Essencial do Candomblé. Neste mês, será lançado Para conhecer a Umbanda. "Todos procuram apresentar a Umbanda e o Candomblé, respeitando-lhes a diversidade de formação e seus fundamentos." Se nas obras ele se mostra aberto à amplitude de princípios religiosos, admite que, na prática, segue os fundamentos da casa de santo da qual é filho.





















Em compensação, o filme sobre Iemanjá ganhou uma participação de luxo: um depoimento exclusivo de Leci Brandão. A cantora-deputada fala sobre a importância da participação social do "povo de santo", da lei de sua criação que institui o Dia de Iemanjá (hoje integrado ao Calendário Oficial do Estado de São Paulo), de como os orixás são presentes em sua vida, entre outros temas. "Emocionado e grato, Dermes ressalta que o carisma, a simplicidade e a humildade, são legítimos nela."

Se no primeiro filme o elemento masculino não aparece (é apenas simbólico), no seguinte, Mãe dos Nove Céus, essa concepção foi mudada com a introdução ao orixá Obaluaê. Mas isso não se tornou uma regra, pois em Mãe dos Peixes, Rainha do Mar foi retomada a linguagem anterior com o elemento masculino sendo mostrado apenas simbolicamente. No próximo curta, conforme revela o diretor, o orixá masculino estará em primeiro plano, pois será um filme sobre Xangô.

Ninguém tem dúvida sobre o quanto é alto o custo de se produzir cinema, mesmo que seja um curta. Por isso, além de trabalhar sem remuneração, a equipe toda contribui para bancar os gastos. Todos são parceiros e quem não contribui diretamente com dinheiro, providencia transporte, alimentação durante as filmagens, criação e elaboração dos figurinos, objetos de cena, captação e edição das imagens em digital, além, claro, dos custos da festa de lançamento. Técnicos doam seu conhecimento e tempo. Enfim, tudo é compartilhado voluntariamente, da concepção à distribuição. Isso sem contar que os apoiadores doaram material, cederam espaço para locações, estúdio e edição e outros mais. E para quem pensa que se trata de uma dedicação por motivos religiosos, Dermes garante: "Nem todos são umbandistas ou candomblecistas. Alguns são músicos, outros têm formação em teatro e há quem está ouvindo falar de Orixá pela primeira vez. Mas todos se encantam com os itãs, com os figurinos, o gestual e topam a parada."

Aos interessados pelos curtas em DVD, o diretor avisa que eles são vendidos e enviados pelo correio, o que ajudará no ressarcimento dos gastos. Os interessados podem obter mais informações pela página de Ademir Barbosa Júnior, no Facebook.

CAMINHADAS POR VÁRIOS CAMINHOS
Ex-seminarista salesiano, a dijina (título) de Dermes no candomblé de Angola, onde foi ogã, é Tata Obasiré, que pode ser traduzido por "rei da brincadeira" - nessa linha do candomblé, Tatá também pode significar "pai" que, no candomblé de Keto, é "Baba" -, segundo ele, porque é muito brincalhão e descontraído. Hoje ele é filho da Tenda de Umbanda Caboclo Pena Branca e Mãe Nossa Senhora Aparecida. Porém, além da formação acadêmica, também é terapeuta holístico, mestre em Reiki, tarólogo e numerólogo. Indagado se todas essas atividade não acabam se tornando conflitantes, Dermes nega.
"Em tudo o que faço, seja na área acadêmica, na produção literária, nas terapias, na religião e na espiritualidade, enfim, o faço com método, cronograma, disciplina, como tem de agir um pesquisador. Creio que o eixo central de todas as atividades é esse", afirma.

Ele também mantém uma coluna sobre espiritualidade no site Mundo Aruanda e diz estar sempre aberto para o diálogo ecumênico e inter-religioso.

O produtor faz questão de apontar o que a Umbanda e o Candomblé têm em comum: "O culto aos Orixás, o respeito à natureza, a consciência da força da família de santo como núcleo social, a prática do bem, da caridade e o respeito ao livre-arbítrio." Por isso, já lançou os seguintes livros sobre a temática: Xirê: orikais (orikis em forma de haicais); Curso Essencial de Umbanda - cujo título original era Umbanda: a Bandeira de Oxalá -, e O Essencial do Candomblé. Neste mês, será lançado Para conhecer a Umbanda. "Todos procuram apresentar a Umbanda e o Candomblé, respeitando-lhes a diversidade de formação e seus fundamentos." Se nas obras ele se mostra aberto à amplitude de princípios religiosos, admite que, na prática, segue os fundamentos da casa de santo da qual é filho.
FOTO: ÂNGELA ALGUSTO SANTANA/DIVULGAÇÃO
Dermes, Leci Brandão e Dona Neuza, liderança de Piracicaba, no interior de São Paulo