07 fevereiro, 2013

Dona Zica - via Tania Maria e Zelia Vicente Vicente





Mirem como Sou bem Servida... Gracias Crianças!!!

Tania Maria compartilhou um link.
Primeira-dama do samba, Dona Zica completaria 100 anos nesta quarta

Nascida em um domingo de carnaval, ela se tornou o símbolo de uma das escolas de samba mais importantes do Rio de Janeiro, a Mangueira.

“Meu nome é lindo: Uzébia Silva de Oliveira”, dizia. Mas pode chamar de Dona Zica, a primeira-dama do samba. Nasceu num domingo de carnaval em 1913. Destinada a viver na cadência do surdo e no compasso do violão. Se mudou para o Morro da Mangueira, no Rio, aos quatro anos de idade. Sem estudo, trabalhou como lavadeira. E viu nascer a escola de samba para a qual iria viver.

No enredo de Dona Zica estão dois maridos e cinco filhos, quatro mortos ainda crianças. O grande amor foi o músico Cartola. Foi a mais querida das rosas do compositor.
Há um ditado antigo que diz que ‘por trás de todo grande homem, está uma grande mulher’.
Pois existe outro que atualiza o provérbio: ‘grandes mulheres caminham ao lado de grandes homens’. Esta caminhou, sorriu e sambou!
Dona Zica se despediu de Cartola depois de três décadas casados. Com a morte dele, a saudade ficou, mas a vocação para a felicidade sempre foi maior. “Diz a profecia que a gente não deve ficar só chamando e só querendo aquela pessoa. Eu me conformo, até o dia que eu chegar lá, junto a ele”, lamenta com sabedoria.
Morreu dormindo depois de 89 carnavais. Um surdo solitário marcou a cerimônia de despedida. Cem anos depois, às vésperas do carnaval, o país celebra a festa das ruas e lembra o centenário a primeira-dama do samba.

Zélia Vicente Vicente