17 setembro, 2012

O Estado que se diz laico disputando cabeças...

Marcelo Rossi é eleito o expoente religioso mais influente religioso do Brasil

Resultado final da enquete realizada pelo iG durante três dias

Publicado originalmente no iG

A mais recente enquete realizada pelo iG baseada no conceito de real time , que proporciona uma interação completa e em tempo real entre todos os usuários do portal, apontou o padre Marcelo Rossi como o expoente religioso mais influente do Brasil na atualidade. Após três dias de pesquisa e mais de 113 mil votos computados, Marcelo Rossi recebeu 55.330 votos dos internautas do iG .
Na segunda posição ficou o pastor  Silas Malafaia , representante da igreja Assembleia de Deus, com 30.860. Líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo ficou na terceira posição, com 15.345. Na sequência aparecem o apóstolo Valdemiro Santiago , da Igreja Mudial do Poder de Deus, com 6.114; a bispa  Sonia Hernandes , da Igreja Renascer em Cristo, com 4.201; e o missionário  David Miranda , da Igreja Pentecostal Deus é Amor, com 1.306.Úníco líder católico entre os seis candidatos, Marcelo Rossi recebeu aproximadamente metade dos 113.156 votos da enquete. A segunda parte dos votos ficou dividida entre os outros cinco líderes, que representam correntes evangélicas diferentes.
Segundo o Censo 2010, em 10 anos, o número de católicos no País passou de 73,6% para 64,6% dos brasileiros. Em 1872, quando foi feito o primeiro recenseamento, esse percentual era de 99,7%. Em contrapartida, cresce a massa de evangélicos. Em 2000, eles eram 15,4% da população e no último levantamento, 22,2%, um aumento de 16 milhões de pessoas.





Russomanno é alvo da Igreja Católica em missas dominicais

Paulo Gama e Daniel Roncaglia, na Folha de S.Paulo

A Igreja Católica em São Paulo deflagrou ontem uma ofensiva orquestrada contra a Igreja Universal e a candidatura de Celso Russomanno (PRB) a prefeito da capital. Ele é líder isolado das pesquisas de intenção de voto.
A Arquidiocese determinou a padres de suas 300 igrejas que lessem durante as missas de ontem artigo do cardeal arcebispo dom Odilo Scherer “maior autoridade católica da cidade“ com críticas à campanha de Russomanno e à manipulação política da religião.
O candidato é apoiado pela Universal, que é ligada ao PRB e tem divergências doutrinárias com os católicos.
A nota da Igreja Católica é uma nova investida específica contra um texto escrito por Marcos Pereira, bispo licenciado da Universal, presidente do PRB e chefe da campanha de Russomanno.
O texto de Pereira foi publicado em 2011, mas recentemente voltou a circular nas redes sociais.
Nesse texto, Pereira liga a Igreja Católica à proposta de distribuição do chamado kit gay. O material, que foi idealizado na gestão de Fernando Haddad (PT) “hoje também candidato“ no Ministério da Educação, visava combater a homofobia nas escolas, mas foi suspenso pela Presidência após críticas da comunidade evangélica.
O texto de Pereira já havia motivado uma nota assinada pela assessoria da Arquidiocese durante a semana. Ontem, a igreja reforçou a mensagem ao determinar que o novo texto, assinado pelo próprio d. Odilo, fosse lido em todas as cerimônias.
A Arquidiocese estima que 600 mil católicos participem das missas aos domingos.
Na celebração na Catedral da Sé, comandada por d. Odilo, ele falou da necessidade de esclarecimentos sobre um ataque contra a Igreja Católica.
Seu artigo então foi lido. Intitulado Política com ofensas à Igreja, não!, ele classifica o texto de Pereira de ataque inaceitável contra os católicos de todo o Brasil. As coisas ali ditas são difamatórias e beiram ao absurdo.
Muito nos entristeceu, no contexto da propaganda eleitoral partidária, ver a igreja atacada e injuriada, de maneira injustificada e gratuita, justamente num artigo do chefe da campanha de um candidato a prefeitura.
O texto começa lembrando orientação da igreja para que espaços e momentos de celebrações não sejam utilizados para a propaganda eleitoral partidária nem para pedir votos para candidatos.
Na última semana, a Folha mostrou que uma das sedes da Universal era usada como comitê informal de Russomanno. Pastores da Assembleia de Deus também pediram votos para o candidato em uma celebração.
Entendemos que o voto dos cidadãos é livre e não deve ser imposto aos fiéis como cabresto eleitoral nem devem nossos templos ser transformados em currais eleitorais. Ao final, o texto foi aplaudido pelos fiéis na missa na Sé.
Na Paróquia de Santa Cecília, também no centro, o texto foi lido nas seis missas. Ele [Scherer] mandou o texto para que as pessoas fiquem sabendo o que está acontecendo, disse o padre Alfredo Nascimento Lima.
Contatado, Pereira disse que não comentaria a carta, para tentar encerrar o assunto. Durante a semana ele havia dito que lamentava uso eleitoral de seu texto.

Editoria de Arte/Folhapress
 
 
 
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