17 setembro, 2012

Martaxa X Cultura...


O cantor Supla – Foto: Divulgação
Publicado em Zero Hora
A troca de ministras na Cultura, de Ana de Hollanda por Marta Suplicy, gerou brincadeira que tomou o meio cultural: “Sai a irmã do Chico Buarque e entra a mãe do Supla”. De seu apartamento em Los Angeles, o quarentão punk-rock contou que está disposto a emprestar sua expertise de artista à sua mãe nas questões culturais.
– Se minha mãe quiser, eu vou ajudar, sim. Se eu tiver horário, porque também não tenho tempo nem pra me coçar direito, entendeu? Ela tem muito trabalho pela frente porque se ela entrou no lugar da Hollanda é porque estava dando muito problema, não é isso? Tipo a história dos direitos autorais… – disse ele.
Supla soube pelos jornais sobre o novo cargo da mãe porque há muito tempo não fala com ela, nem ao telefone.
– Estou ocupado, fazendo meus corres, com turnê por todos os Estados Unidos – referindo-se aos shows com sua banda Brothers of Brazil, formada com seu irmão, João.
Filho do senador petista Eduardo Suplicy, o cantor afirmou que nunca recorreu a leis de incentivo com renúncia fiscal para seus projetos, justamente para não dar margem a críticas, mas diz que se sente injustiçado.
– A gente bem que merecia receber um dinheiro porque somos dos poucos a divulgar o nome do Brasil aqui fora. Sabe quem conseguiu fechar o contrato da minha banda com uma gravadora americana? Não foi o Lula, nem a Dilma, nem o Fernando Henrique. Fomos eu e meu irmão, que cantamos e os caras acharam a gente f…
 
 De: Pavablog < news@pavazine.com >
Para: sulinhacidad3@zipmail.com.br
Assunto: Atualizações!




MAIS UMA DERRAPADA 
DE Dª DILMA. SERÁ QUE
ELA NÃO TEM NENHUM
CONSELHEIRO PRA 
ASSUNTOS POLÍTICOS?
Está na cara que Dª MARTA,
a chata, a "indecorosa", recebeu
o MC em troca do apoio a HADDAD.
Que ridículo!

Não teria nada contra (nem a favor) a indicação da senadora Marta Suplicy para o Ministério da Cultura. Mas não agora. Só depois das eleições.

A escolha de Marta neste momento é uma das maiores burrices que vejo o governo cometer.

Ela passa a atrair manchetes e repórteres para ela, quando o foco é a eleição de Haddad, que vai ser pautado (quem duvida disso?) por essa desastrada escolha.

Em vez de falar de sua candidatura, Haddad vai ter que se explicar. Dizer que não foi um prêmio em troca do apoio dela a ele. Explicar que ela continua na campanha (mas como, se virou ministra?) e nada mudou.

Essa indicação (Marta ainda não foi nomeada) é tudo o que não deveria acontecer agora, quando a candidatura Haddad se deparou com a surpreendente e perigosíssima escapada de Russomano, com um perfil popular, messiânico e agora também com a mídia antipetista trabalhando a seu favor, exatamente como Collor em 1989.

Como no futebol, na política também se perde ou se ganha por pequenos detalhes. A escolha de Marta agora (repito, agora, e não depois das eleições) pode ter colocado Russomano na cadeira de prefeito da maior e mais importante cidade do país.
 
 
De:
 

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MARTA SUPLICY, A VELHACA DE SEMPRE!
MARTA NEGA CONSTRANGIMENTO COM SUPLENTE ANTONIO CARLOS RODRIGUES CONTRA UNIÃO GAY.

 
A nova ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse nesta quinta-feira que a opinião do seu suplente no Senado, Antonio Carlos Rodrigues (PR), contra o casamento gay e o aborto "não causa nenhum constrangimento" a ela. "Ele estava na minha coligação partidária, é o meu suplente. Não tenho nada a dizer sobre isso. A grande maioria dos evangélicos não é homofóbica. São pessoas que respeitam a diversidade", disse a nova ministra, esquecendo que seu suplente afirma ser católico.
Marta tomou posse nesta quinta-feira no Ministério da Cultura, como moeda de troca para que ela aderisse à campanha de Fernando Haddad à prefeitura paulistana. O PR, partido de Rodrigues, no entanto, apóia na eleição municipal o tucano José Serra. "É uma decisão partidária, eu respeito. Espero que ele [Rodrigues] faça uma boa gestão", disse Marta.
Antonio Carlos Rodrigues licenciou-se da Câmara Municipal de São Paulo e manterá sua campanha à reeleição para o cargo de vereador. Após as eleições, entretanto, ele renovará a licença e assumirá a cadeira no Senado.
Radar: Marta tenta evitar que suplente assuma relatoria de projeto contra homofobia

Antonio Carlos Rodrigues, vereador pelo PR, herdará a vaga dela no Senado.
Ministério - Após a cerimônia de posse, a ministra enumerou algumas de suas prioridades na pasta. Repetiu que conversaria com setores do ministério para tentar pacificar interesses contrariados e afirmou que aumentará a interlocução com o Congresso. "Eu vou me debruçar agora sobre o Vale Cultura. Vamos ver se a gente consegue a aprovação na Câmara. Com a aprovação ontem da PEC da Cultura nós demos um passo gigante", disse.
Apontada por muitos como musa do movimento gay e defensora da liberação do aborto, a ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT-SP), será sucedida no Senado por um político que advoga opiniões opostas. Dizendo-se "católico praticante", o vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR), seu suplente, é contra aborto, eutanásia e casamento civil entre pessoas de mesmo sexo. "Sou contra. Homem é homem. Mulher é mulher. Posso perder voto dos gays. Mas sou transparente", afirma. Questionado sobre a discrepância de seu perfil com o de Marta, Carlinhos, como é chamado, diz que tem sua personalidade. E avisa: "Vou acompanhar a Igreja Católica Apostólica Romana". As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Rodrigues se licenciou ontem da Câmara Municipal. Em um breve discurso, disse que, mesmo prestes a assumir a vaga no Senado, concorrerá à reeleição na Câmara paulistana. Para justificar a manutenção da candidatura, disse que no Senado pode ficar "tanto um como dois dias"."O Barros Munhoz ficou 35 dias só", lembrou ele, apesar de apostar na longevidade de Marta no cargo porque ela e "Dilma Rousseff combinam".


"Metida tenho a mão na consciência
e só falo a verdade pura
que me foi ditada pela viva experiência"
(Camões, sonetos)

Não me considero intelectual, pelo menos no sentido que se costuma dar ao termo, mais para platônico do que para militante (esta sim minha estirpe!). Embora geralmente domine os assuntos de interesse dos doutos e cultos, não lhes dou muita importância. Uma frase de Marx que sempre adotei como minha: os filósofos interpretaram o mundo de diversas maneiras, chegou a hora de o transformar.

Mas, mesmo não pertencendo nem querendo pertencer à torre de marfim tupiniquim, considerei ultrajante a entrega do Ministério da Cultura a uma senhora que, afora a carreira política lastreada no sobrenome (a ponto de só depois de lacradas as urnas da eleição para prefeita ter dado ciência ao distinto público de que o mesmo já há algum tempo se tornara apenas griffe --o que, na minha humilde opinião, constituiu estelionato eleitoral), é conhecida mesmo por ter dado consultoria sexológica em TV.

E o pior é que tão estapafúrdia designação não passou de um agrado para que ela afinal parasse de fazer birrinha e aceitasse tentar desencalhar a campanha de Fernando Haddad, o poste que Lula e Dilma tudo fazem para eleger prefeito da principal cidade do País. 

Vá avacalhar a cultura assim na ponte que partiu! Com tal (ausência de) critério, quem será o próximo, o Tiririca?!

Enfim, como estranho nesse ninho que eu opto por ser, eu tinha decidido limitar-me a uma ou outra alfinetada. Mas, a coluna dominical do Carlos Heitor Cony --cujos méritos intelectuais, vale registrar, ultrapassam infinitamente os do arquipretensioso Paulo Coelho-- me fez reavaliar a minha postura.

Cony está indignado. E como ele tem carradas de razão, eu me sentiria opostunista e covarde se deixasse de dizer o que realmente penso.

Está dito. E abaixo reproduzo o desabafo do Cony, que é meu também:
"...é com certo pesar que vejo a sua [do PT] lenta, mas progressiva deterioração política e moral -que, de alguma forma, afetará o seu patrimônio eleitoral.

Não há dúvida de que o partido ficou seriamente comprometido com o mensalão. Independentemente da decisão final do Supremo, suas entranhas ficaram escancaradas, revelando que em nada se difere dos demais partidos.

Como se não bastassem os recursos ilícitos que empregava para se manter e ajudar seus aliados, dona Dilma deu agora mais uma demonstração de que o PT se utiliza do poder para obter vantagens que, embora lícitas do ponto de vista administrativo, resvalam no mais escrachado fisiologismo.
Para atingir um alvo relativamente secundário, como a Prefeitura de São Paulo, a presidente demitiu Ana de Hollanda do Ministério da Cultura, nomeando uma petista de alto e valioso coturno, como Marta Suplicy, ajudando o candidato petista -que, mesmo com a colaboração integral e entusiástica de Lula, continua até agora patinando nas pesquisas eleitorais.

A mudança naquele ministério não tem outro significado senão o mais baixo estágio da política. Nem vem ao caso discutir a eficiência da ministra demitida nem as qualidades da nova titular.

Na reta final da campanha, dona Dilma apelou para a caneta presidencial e modificou o ministério que ela livremente escolheu, dando ao partido uma boca de fogo melhor comprometida com a realidade política e administrativa da capital Paulista. Uma jogada que nada teve de brilhante ou necessária".

Subject: Náufrago da Utopia
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