25 agosto, 2012

25/Agosto - Tony Ramos, ator brasileiro.

Tony Ramos
Nome completoAntônio de Carvalho Barbosa
Nascimento25 de agosto de 1948 (63 anos)Arapongas, Paraná, Brasil
OcupaçãoAtor, diretor e poeta
CônjugeLidiane Barbosa
IMDb: (inglês) (português)
 
 
 
Antônio de Carvalho Barbosa, (Arapongas, Paraná, 25 de agosto de 1948), mais conhecido como Tony Ramos, é um ator, poeta e diretor brasileiro.[1]
 
Biografia
É um dos mais importantes atores nacionais, destacando-se por seu trabalho em telenovelas. O nome anglicizado, Tony, era um costume da época em que estreou na carreira artística, e Ramos o sobrenome de um parente.
Nasceu no interior do Paraná e passou a juventude em Ourinhos,[2] no interior de São Paulo. Desde pequeno já sonhava em ser ator, quando assistia aos filmes de Oscarito e queria ser como ele. Depois, morando na capital, fez teatro amador ao participar do Teatro Cultura Artística de São Paulo, onde encenava peças infantis e, ainda cursou Filosofia na Universidade de São Paulo. Aos 16 anos, participou da dupla musical Tony e Tom & Jerry, que chegou a se apresentar no programa Jovem Guarda.
Em 1964, fez sua estreia na televisão, atuando em esquetes do programa Novos em Foco, na TV Tupi. A atração promovia testes visando o surgimento de novos atores e, após ser contratado pela emissora, participou do TV de Vanguarda, TV de Comédia e do Grande Teatro Tupi. Em 1965, atuou em sua primeira novela, A Outra.
Ainda na Tupi, participou de várias outras produções, entre elas, Antônio Maria de 1968, novela responsável por impulsionar sua carreira; Simplesmente Maria de 1970, onde interpretou seu primeiro grande papel, Toninho; Vitória Bonelli de 1972, como o co-protagonista Tiago Bonelli; Rosa dos Ventos de 1973, despontando em seu primeiro protagonista de novelas, Quico; Ídolo de Pano de 1974, como o protagonista Luciano; e A Viagem de 1975, como o co-protagonista Téo, personagem que no remake exibido em 1994 fora vivido por Maurício Mattar.
Em 1977, transferiu-se para a Rede Globo, mudando-se para o Rio de Janeiro, onde consolidou uma carreira de sucesso. Sua primeira atuação na emissora foi na novela Espelho Mágico.[1] Nesse mesmo ano, ainda dividiu a apresentação do musical Globo de Ouro, com a atriz Christiane Torloni, e, emendando trabalhos estreou, no final daquele ano, a novela O Astro, onde interpretou o seu primeiro protagonista na Globo, o jovem Márcio Hayala, par romântico de Elizabeth Savalla. Durante a trama, Tony protagonizou o primeiro nu masculino em telenovelas brasileiras, apesar da censura existente no regime militar da época.
Em 1979, protagonizou a novela Pai Herói, formando mais uma vez casal com a atriz Elizabeth Savalla. Depois, integrou o elenco da novela Chega Mais na pele do trambiqueiro Tom, que apesar do caráter um tanto duvidoso era o protagonista da trama, ao lado de Gelly, personagem de Sônia Braga. Em 1981, atuou pela primeira vez numa novela do autor Manoel Carlos, quando encarnou os gêmeos João Victor e Quinzinho da novela Baila Comigo. Sua atuação foi aclamada pela crítica, uma vez que sem usar maquilagem, o ator recorreu apenas a recursos técnicos de voz, postura e respiração para viver personalidades completamente diferentes.
Posteriormente, co-protagonizou, a novela Sol de Verão, em uma sensível atuação como o surdo-mudo Abel; e, depois, a novela Champagne, na pele de Nil, filho do humilde garçom Gastão, que luta para provar a inocência do pai, acusado injustamente por um assassinato.
Inicia-se uma sequência de protagonistas em sua carreira, entre eles, o misterioso Pardal da novela Livre para Voar; o jagunço Riobaldo da histórica minissérie Grande Sertão: Veredas; o ambicioso Cristiano do remake de Selva de Pedra; o atrapalhado taxista Tonico de Bebê a Bordo; o engenheiro Jorge da minissérie O Primo Basílio, o milionário falido Edu de Rainha da Sucata, o biólogo João da minissérie O Sorriso do Lagarto e o advogado Álvaro de Felicidade.
Em 1993, esteve a frente da apresentação de alguns episódios do Você Decide, e, ainda participou da novela Olho no Olho, na pele do padre Guido, que larga a batina para combater uma organização criminosa. Em 1994, participou do embrião da série A Comédia da Vida Privada. Em 1995, protagonizou a novela A Próxima Vítima (telenovela), onde viveu o feirante Juca, e, no ano seguinte, voltou a apresentar o Você Decide, além de integrar o elenco fixo da série A Vida Como Ela É e de protagonizar a novela Anjo de Mim.
Em 1998, despontou em um dos personagens centrais da novela Torre de Babel, como o ex-presidiário Clementino, que iniciou a trama preso, por ter assassinado a mulher ao descobrir que ela o traía, e depois regenerou-se ao lado de um novo amor. Em seguida, vive o livreiro romântico Miguel, de Laços de Família, e, emenda com As Filhas da Mãe, onde interpretou o espanhol Manolo Gutierrez, dono de uma casa de jogos.
Em 2003, deu vida ao músico Teo na novela Mulheres Apaixonadas. Depois, co-protagonizou o remake de Cabocla, como o Coronel Boanerges, e, em 2005, em dobradinha, trabalhou na minissérie Mad Maria, como o empresário americano Percival Farquhar, e na novela Belíssima, onde viveu o grego Nikos. Em 2007, encarnou o empresário Antenor Cavalcanti da novela Paraíso Tropical, personagem denso, um tanto ambicioso, porém não chega a ser um vilão. Em 2009, esteve no elenco da premiada novela Caminho das Índias, como o indiano Opash Ananda, e, em 2010 pôde ser visto no vídeo como o italiano Totó de Passione.
Além das novelas, Tony atuou em mais de oitenta teleteatros e mais de vinte peças. Sua estreia profissional no teatro deu-se, em 1969, com a peça Quando as Máquinas Param, ao lado de Walderez de Barros. Nesse ano, ainda encenou Rapazes da Banda, e, em 1971, esteve em cartaz com Pequenos Assassinatos. Em 1989, participou do musical Meu Refrão Olê Olá, em homenagem aos 25 anos de carreira do compositor Chico Buarque, onde interpretou a travesti Geni; em 1997, atuou na peça Cenas de um Casamento, em que contracenou com Regina Braga; e, por último, em 2002, interpretou um ex-torturador da polícia na peça Novas Diretrizes em Tempos de Paz.
No cinema, estreou com o filme O Pequeno Mundo de Marcos, em 1968. Dentre outras produções, destaca-se sua atuação, em Leila Diniz, como o pai da atriz, Sr Diniz; Bufo & Spallanzani, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Gramado; e nos grandes sucessos de bilheteria Se Eu Fosse Você e Se Eu Fosse Você 2.
Em 7 de maio de 2009, recebeu do ministério das Relações Exteriores a medalha oficial da Ordem de Rio Branco, um reconhecimento oficial do Governo brasileiro por seus trabalhos no cinema, no teatro e na televisão. A cerimônia de entrega da condecoração foi realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, e contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira-dama Marisa Letícia e do ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Tony Ramos é considerado por seus colegas de profissão como uma pessoa íntegra e bem-humorada. Além disso, tem um dos casamentos mais estáveis do meio artístico. Casou-se em 1969 com Lidiane Barbosa, com quem tem dois filhos: Rodrigo, médico, e Andréa, advogada.

Carreira

 Televisão

 Cinema

Teatro

  • Quando as máquinas Param
  • Rapazes da Banda
  • Pequenos Assassinatos
  • Meu Refrão: Olê, Olá
  • O Pagador de Promessas
  • A Morte e a Donzela
  • Cenas de um Casamento
  • Novas Diretrizes em Tempos de Paz

 Prêmios e indicações

 

Referências

 Ligações externas