Justiça suíça divulga documentos da investigação sobre a Fifa que comprovariam a existência de corrupção na instituição. Segundo as informações, Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e João Havelange, que comandou a Fifa de 1974 até 1998, teriam recebido R$ 40 milhões em subornos
Nessa quarta-feira, 11 de julho, a justiça suíça informou que tornará público documentos da investigação sobre a Fifa que comprovariam a existência de irregularidades e corrupção na entidade máxima do futebol. A justiça suíça investiga casos de suborno entre as décadas de 1990 e 2000 envolvendo a Fifa e, segundo a BBC, Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e João Havelange, que presidiu a Fifa de 1974 até 1998, estariam envolvidos no escândalo.
Segundo reportagem do UOL, a justiça suíça já teria provas que incriminam Teixeira e Havelange faz tempo, porém, se utilizando de brecha prevista na legislação do país, os dois acusados pagaram uma multa, devolveram parte da propina que haviam recebido nas transações ilegais e, em troca, os documentos e suas identidades haviam sido mantidos em sigilo. Porém, a recente decisão do Tribunal Federal da Suíça derruba esse sigilo.
João Havelange e Ricardo Teixeira receberam 19,25 milhões de francos suíços (R$ 40 milhões) em subornos da ISL, empresa que foi, durante muito tempo, uma das principais parceiras da Fifa. Além dos dois brasileiros, outros dirigentes também receberam propina da empresa que, em troca, ganhava benefícios nas negociações comerciais, envolvendo direitos de televisão e marketing.
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